Em 2023 o Brasil deve registrar 73.610 casos novos de câncer de mama, calcula o Instituto Nacional do Câncer (Inca). É o câncer que mais mata brasileiras. De acordo com o Inca, em 2021 foram 18.139 óbitos. As regiões Sul e Sudeste registram as maiores taxas de incidência e de mortalidade da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas isso é raro, acontece em apenas 1% dos casos.
Reunimos abaixo as informações mais importantes da cartilha sobre câncer de mama elaborada pelo Inca, não deixe de ler. Você também pode consultar a íntegra da cartilha clicando aqui.
Fatores de risco comportamentais/ambientais
- Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
- Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
- Consumo de bebida alcoólica
- Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
- História de tratamento prévio com radioterapia no tórax
Fatores de risco de aspectos da vida reprodutiva/hormonais
- Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
- Não ter filhos
- Primeira gravidez após os 30 anos
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
- Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
Fatores de risco hereditários/genéticos
- História familiar de:
» Câncer de ovário.
» Câncer de mama em homens.
» Câncer de mama em mãe, irmã ou filha, principalmente antes dos 50 anos. A mulher que possui alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, tem risco elevado de câncer de mama. Apenas 5 a 10 % dos casos da doença estão relacionados a esses fatores.
Atenção: A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?
• Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos.
• Alterações no bico do peito (mamilo).
• Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
• Saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
• Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Olhe, palpe e sinta suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure o Posto de Saúde. Qualquer caroço na mama em mulheres com mais de 50 anos deve ser investigado! Em mulheres mais jovens, qualquer caroço deve ser investigado se persistir por mais de um ciclo menstrual. Essas alterações precisam ser investigadas o quanto antes, mas podem não ser câncer de mama. Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por médico.
A mamografia é um exame que pode ser feito de rotina (rastreamento) para identificar o câncer antes de a mulher ter sintomas. É recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é chamada de mamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade quando há indicação médica.
Para saber mais, acesse o site do Inca.