Quando tem sol, a ginástica acontece no pátio dos fundos da sede

Essa galera animada da foto é formada por empregados da sede e do Ciram. Eles se reúnem todas as manhãs, às 9h, para fazer ginástica laboral. Os encontros acontecem em todos os dias de expediente. Normalmente a ginástica é feita no pátio dos fundos da sede, mas quando chove é transferida para o hall dos fundos da sede. Ou seja, não há tempo ruim que impeça esse pessoal de se exercitar. 

Emanuela Salum Pereira Pinto, analista de sistema da Epagri/Ciram, mais conhecida na Epagri como Manu, é quem comanda a atividade, orientando os colegas durante as sessões de ginástica, que duram entre 15 e 20 minutos. Ela conta que tudo começou em 2001, quando profissionais do Sesi, por meio de um convênio com a Secretaria da Agricultura, estiveram na Epagri, dando aulas de ginástica laboral. “Eles vinham duas ou três vezes na semana e pediram alguns voluntários que tocassem nos dias que não viesse ninguém”.  

A equipe do Sesi disponibilizou material didático, para que a atividade tivesse sequência (confira na galeria abaixo). Esse era o incentivo que faltava. Depois que acabou o convênio, Manu, assumiu naturalmente a liderança, convocando os colegas diariamente para a prática da ginástica. Hoje o grupo se reúne normalmente, sem necessidade de convite. Manu conta que, na sua ausência, outros colegas se revezam na liderança, entre eles o pesquisador Luiz Augusto Martins Peruch e a assistente administrativa Maria Eloisa Balbinotti. 

O número de participantes varia, há dias em que muitos comparecem, em outros nem tanto. Mas nada abala a vontade desse pessoal. Além de exercitar o corpo, os encontros diários servem para promover a interação entre colegas de diferentes setores da sede e do Ciram. 

A ginástica laboral surgiu em 1925, na Polônia, quando era chamada de “ginástica de pausa para operários”. Países como Holanda, Rússia, Bulgária e Alemanha foram aderindo à prática, que em 1928 chegou ao Japão. No país do sol nascente foi aplicada nos trabalhadores do correio e, após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o país. Hoje, mais de 1/3 dos trabalhadores japoneses a praticam diariamente.

Confira os benefícios da ginástica laboral:

  • Prevenção de lesões por esforço repetitivo (LER);
  • Combate e prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade, etc;
  • Melhora da flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura;
  • Promove a sensação de disposição e bem-estar para a jornada de trabalho;
  • Reduz a sensação de fadiga no final da jornada;
  • Melhora da autoestima e da autoimagem;
  • Melhora da atenção e concentração nas atividades desempenhadas;
  • Redução de gastos com afastamento e substituição de pessoal;
  • Melhora da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade.

Quer promover a ginástica laboral não sabe por onde começar? Confira o material repassado pelo Sesi que orienta o pessoal da capital. Clique na primeira imagem para ver em carrossel, com figuras maiores:

Ginástica laboral promove saúde e interação entre empregados da sede e do Ciram