Epagrianos discutiram a importância da comunicação em um contexto de catástrofe natural. A oportunidade ocorreu durante o 8º Simpósio de Ajuda Humanitária, promovido pelo Exército Brasileiro, por meio da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada; e pela Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SPDC) de Santa Catarina.

Jornalista Pablo Gomes, bolsista da Epagri/Fapesc, atuou como Oficial da Reserva do Exército Brasileiro (Foto: arquivo pessoal)

O evento foi realizado nos dias 27 e 28 de maio, no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd), em Florianópolis. Na ocasião, militares das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, estudiosos, meteorologistas e profissionais de comunicação discutiram as mais diversas linhas de atuação em um cenário de calamidade pública.

Entre os participantes, estavam Frederico Rudorff, pesquisador do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia da Epagri (Epagri/Ciram); e o jornalista Pablo Gomes, bolsista da Epagri/Fapesc na Estação Experimental de Lages.

Frederico falou sobre o trabalho da Gerência de Monitoramento e Alerta da Secretaria de Defesa Civil, órgão ao qual está cedido pela Epagri. Com graduação em Oceanologia, especialização em Sensoriamento Remoto e mestrado em Geografia, Frederico detalhou as ferramentas e ações que tornam a Defesa Civil catarinense uma referência nacional, como a rápida integração entre o trabalho técnico, o poder público, os órgãos de imprensa e a sociedade, sempre buscando uma informação assertiva como ferramenta para gerenciamento da crise.

Já o jornalista Pablo Gomes compartilhou parte de suas experiências, como repórter e Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, em vultosas tragédias e missões humanitárias. Atuando em veículos de comunicação, destaque para as coberturas do Furacão Catarina, em 2004; as enchentes e deslizamentos que mataram 135 pessoas, em 2008, no Vale do Itajaí; e o terremoto que tirou a vida de aproximadamente 300 mil pessoas, em 2010, no Haiti. 

Já como militar das Forças Armadas, atuou na pandemia de Coronavírus, em 2021; na Força-Tarefa Logística Humanitária Operação Acolhida, no estado de Roraima, em 2023, com o atendimento a migrantes e refugiados na fronteira com a Venezuela; e na Operação Taquari 2, no Rio Grande do Sul, atuando nos resgates, produção de conteúdo jornalístico, atendimento à imprensa, gerenciamento de crise e assessoramento às instituições componentes da força-tarefa.

A meteorologista Maria Laura Guimarães Rodrigues, da Epagri/Ciram, também participou do 8º Simpósio de Ajuda Humanitária representando a Epagri.

Profissionais da Epagri debatem sobre comunicação em missões humanitárias

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